Quem nos vem correndo rindo igual a dois otários nem sabe pelo o que passamos, todas as loucuras, cortes e ematomas não são nada perco de tudo que a gente passou...aquele de longe foi um dos melhores anos das nossas vidas.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
O Pior Ano de as Nossas Vidas
...UAHUHAAHAHAHUHA...
-Que foi?....
-....Ah sei lá, é que é estranho....
-O que?...
-De se olhar....tipo eu imaginar, imaginava mas não assim...
-...que você tá falando?....
-Blza, eu sabia que eu tinha que falar com vc, sabia que eu tinha que te encontrar, mas não imaginava ou sabia que vc tbm estava me procurando e que me ouviria...é tipo muito bom isso...olha pro lado e vê você....ahhhh minha primeira loucura e já deu certo...
Ela me olhou com um enorme sorriso.
-E quer saber, o mais incrível é quando eu te vi eu já sabia, eu disse a mim mesmo que se deus falasse pra eu escolher uma garota pra ser a mulher da minha vida seria você....uahuahuahuahuaha e olha só, a gente tá um passo disso...

- Pra mim tbm tudo é muito louco, você surgir e já ter me envolvido assim, mas louco ainda é a confiança que tu me passou, você se foi mas eu sabia que você iria voltar.
- É acredito que certas coisas simplesmente tem que acontecer, eu lembro que eu quase não foi pra sua cidade por dúvida ae minha irmã me encentivou e me levou até....
-...Nossa vc ter me encontrado na rua daquele jeito é que foi uma grande coincidência...
-...uauhauhauhaa Nem me fale eu fui pra lá com a esperança de te encontrar mas mesmo assim eu fazia o máximo pra não pensar nisso pra não me iludir, sei lá eu mesmo me podava por q eu não achava aquilo possível te encontrar por acaso, mas eu sabia que se eu te encontrasse é por q era pra ser
Epílogo do Fim
18:17
Os dois no ponto de ônibus na avenida mais movimentada da cidade, com um céu de final de tarde alaranjado sobre suas cabeças, mas os dois não viam nada além do cinza do asfalto, o preto da calçada, do castanho claro ou escuro dos olhos e conjunção das cores dos lábios, dentes, gengivas, boca dos dois, bocas que não diziam nada só se mostravam entre meio sorrisos mordidas nos lábios e repressão de palavras que acabavam em lábios trêmulos. O corpo rígido e os punhos fechados do rapaz mostravam que naquele momento ele se sentia atado, amarrado, aprisionado por algo que não lhe permitia uma reação ou uma atitude. Enquanto a garota numa postura não mesmo tensa, porém um pouco leve, se encontrava inclinada em direção a calçada com os braços cruzados como que esperando uma reação ou uma atitude do rapaz. Ali pelo jeito havia uma falta de comunicação...mas reparando bem nos olhos marejados e brilhantes se via que ali apesar da timidez ou falta de coragem de se encararem olhos nos olhos, nos poucos momentos em que eles se encontravam havia uma sincronia, a falta de comunicação então não era o problema...
De repente ambos viram seus corpos em direção a rua, pelo jeito o ônibus de um deles estava se aproximando o rapaz rapidamente tira de seu bolso um papel e uma caneta e escreve rapidamente algo entre aspa, caminha vagarosamente até a direção da garota dá o sinal, beija-a na testa entrega a ela o papel e diz:
-Leia apenas quando eu estiver dentro do ônibus e ele já estiver longe do ponto!
Ela olhou pra ele com uma tentativa de sorriso e com os olhos marejados e assentiu com a cabeça.
Ele entrou no ônibus e como ele havia pedido quando o ônibus se afastou do ponto ela abriu o papel e leu:
"Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
...Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão...
E que esteja ao seu lado, seu grande amor"
A garota então olhou pro horizonte procurando o ônibus em que estava o rapaz e sorriu, ali naquele momento ela percebeu o céu alaranjado, olhando pro céu agora a garota deu um suspiro e liberou a lágrimas que segurava colocou o fone na orelha e nele já estava tocando uma música na qual ela não estava prestando muita atenção até sua mente silenciar e ela ouvir o trecho que dizia:
"Você dividiu comigo a sua história
E me ajudou a construir a minha
Hoje mais do que nunca somos dois
A nossa liberdade é o que nos prende"
"Mais um cerveja" disse ele em num idioma que não o era o seu. Aquela cerveja com certeza era mais forte que forte que pinga, mas mesmo assim lá estava ele na 4 garrafa, ele bebia ali sozinho na esperança e na real vontade de estar ali sentado com seus amigos, aquele sempre foi o desejo dele viajar pra fora de seu país de origem e curtir essa viagem com seus amigos e ali estava ele quase no fim do intercâmbio faltando 2 meses pra voltar quem leu os meus textos pode ter pensado que eu não curti nem um pouco esse período mas eu quero já deixar bem claro que curti sim e que aproveitei o máximo possível fiz o máximo de contatos possíveis e fiz algumas amizades, conheci lugares lindos tbm, mas
Pedaços. . .
"foda né
ainda tem esses momentos
em que simplesmente nos abstemos de tentar algo em prol de sei lá, o que
as vezes medo, ou consideração por algo e nos arrependemos pro resto das nossas vidas
e o pior é que são momentos
em que praticamente nos não estávamos no controle
ou por que algo nos amarrava ou por que simplesmente estávamos no automático"
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